Nos anos 80 receber o diagnóstico de HIV/AIDS era, para muitos, receber uma sentença de morte, seja pelo pouco conhecimento acerca da doença, seja pelo preconceito. Com o passar dos anos muito se estudou e evoluiu a respeito da doença e tratamento. Hoje falar sobre HIV/AIDS tornou-se, um pouco, mais fácil e extremamente importante.
Nos anos 80 receber o diagnóstico de HIV/AIDS era, para muitos, receber uma sentença de morte, seja pelo pouco conhecimento acerca da doença, seja pelo preconceito. Com o passar dos anos muito se estudou e evoluiu a respeito da doença e tratamento. Hoje falar sobre HIV/AIDS tornou-se, um pouco, mais fácil e extremamente importante.
Segundo dados de 2015 da Organização das Nações Unidas (ONU) o número de infectados pelo HIV diminuiu no mundo, porém no Brasil os números têm aumentado. Há 10 anos o estado do Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com mais casos da doença e a população mais atingida é a de adultos jovens (entre 20 e 45 anos). O Ministério da Saúde (MS) estima que para cada 5 pessoas, 1 não sabe que tem a doença.
“Com base em estudos recentes e na experiência da realização de testes no Posto de Saúde, posso afirmar que que este número tem aumentado pelo comportamento sexual: a importância e o uso do preservativo tem sido esquecido pelo jovem que ainda banaliza a doença, poisacredita que ninguém mais morre de AIDS e caso houver contaminação pelo vírus, existe tratamento”.Enfª Caroline Dalmoro
Apesar de existir tratamento a AIDS permanece sendo uma doença grave. É necessário realizar o tratamento pelo resto da vidae os medicamentos trazem efeitos colaterais. A AIDS não tem cura!!
Desde janeiro de 2014 o Posto de Saúde do Centro realiza os exames de teste rápido para detecção de HIV, Sífilis e Hepatites Virais. Estes exames estão disponíveis para toda população, sendo realizados em média 25 testes de HIV por mês, na sua grande maioria gestantes, por ser um exame obrigatório na gestação.
Mas então o que é HIV?
É o vírus da Imunodeficiência Humana que, ao entrar no corpo de uma pessoa, usa as células de defesa para se reproduzir e, ao fazer isso mata essas células de defesa, o que deixa nosso organismo sem proteção contra as doenças.
E o que é AIDS?
É a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, que ocorre quando a pessoa contaminada pelo HIV fica muito fraca e sem condições de se defender contra qualquer doença, como: tuberculose, pneumonia, meningite, gripe entre outras.
Como se pega HIV?
Sexo oral, anal e/ou vaginal sem uso de preservativo.Compartilhar seringas e agulhas contaminadas (uso de drogas).Gestante com HIV, sem acompanhamento e tratamento adequado, passa para seu bebê durante a gravidez, parto e amamentação.
Como não se pega HIV?
Beijo na boca ou no rosto.Masturbação a dois.Uso de copos, talhares ou pratos de outras pessoas.Suor, saliva e lágrimas.Aperto de mãos, abraço.Sabonete, toalha, banheiro e piscina.Picadas de insetos.Tosse ou espirro.Assento de ônibus ou vasos de banheiros.Roupas, lençóis e travesseiros.Chimarrão.Doação de sangue.
Por que fazer o teste de HIV?
Saber do contágio pelo HIV precocemente aumenta a expectativa de vida do soropositivo. Quem busca tratamento especializado no tempo certo e segue as recomendações ganha em qualidade de vida. Além disso, as mães soropositivas têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.
Quando fazer?
O teste não deve ser feito de forma indiscriminada e a todo o momento. O aconselhável é que quem tenha passado por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido, faça o exame. A infecção pelo HIV pode ser detectada com, pelo menos, 60 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame busca por anticorpos contra o HIV no sangue. Esse período é chamado de janela imunológica.
Onde posso fazer o teste?
O exame é realizado no Posto do Centro, com agendamento prévio, pelas enfermeiras Caroline e Claudia. Informe-se na recepção e lembre-se: o exame é gratuito e sigiloso. Não precisa de solicitação médica ou jejum. Apenas é necessário levar documento de identidade e cartão do SUS.
Fonte: Ministério da Saúde, Organização das Nações Unidas.
Data de publicação: 09/12/2015